sábado, 25 de março de 2017

Mens Sana In Corpore Sano - Mais qualidade de vida

Um dos grandes desafios da sociedade atualmente é se manter em boa forma física. Isso se dá por causa do sedentarismo, tabagismo e do stress de uma vida corrida, trânsito e falta de tempo pra cuidar de si mesmo.
Estar com um corpo são em uma mente sã nunca deixou de ser tão verdadeiro. É essencial para quem deseja um emagrecimento saudável ter um estilo de vida que proporcione prazer como estar com a família, alcançar satisfação profissional, praticar atividades físicas e várias outras mudanças que agregarão valor nesse processo. O equilíbrio emocional depende desses hábitos, não só na conquista do peso ideal mas para as outras áreas da nossa vida.
Segundo o psicólogo Roberto Garcia, idealizador do "Programa Mente em Forma", "quando nos referimos à nossa mente, estamos falando a respeito das nossas crenças, pensamentos, sentimentos, interpretações e percepções. " 
O especialista afirma que ao longo da vida, o ser humano desenvolve padrões e esquemas de funcionamento que caracteriza o que é e o que fará. Por isso, segundo Roberto, "para alcançar o peso ideal é necessário que a mente esteja em forma, pois as atitudes sabotadoras são expressões de formas de pensar disfuncionais".
Para a nutricionista Andréa Fernandes, especialista em Nutrição Clínica pela UFF, através de uma alimentação adequada, a própria mucosa intestinal formará uma barreira evitando a entrada de toxinas e microorganismos de várias fontes. 
De acordo com Andréa " 70% da nossa imunidade provém da nossa saúde intestinal, portanto uma alimentação rica em produtos industrializados, excesso de açúcares, proteínas e gorduras aumenta a permeabilidade dessa barreira, alterando a microbiota saudável e consequente predomínio das bactérias patogênicas sobre as benéficas", explica.




A filosofia "Mayr Kur" surgiu da análise do médico austríaco Franz Xaver Mayr, sobre os distúrbios da alimentação. De acordo com Franz, a maior parte dos problemas que acometem a saúde são justamente derivados da má  alimentação e digestão e a maior parte do nosso sistema imunológico fica na região do nosso aparelho digestivo.


Baseia-se em três pilares:


  • Desintoxicação do sistema digestivo
  • Alcalinização
  • Reeducação alimentar

Portanto a única forma de tratar é tendo uma alimentação equilibrada, necessária e mastigar muito bem os alimentos.
Já a desintoxicação é obtida com o uso do "Sal Amargo", um purgativo de baixo custo que é facilmente encontradonas farmácias. Para complementar o tratamento, a alcalinização é potencializada com o uso do "Pó Básico", produto que já pode ser encontrado no Brasil, que promove a saciedade entre as refeições, repõe os sais minerais perdidos com o uso do Sal Amargo, emagrece e desincha a área abdominal. 
Com foco e persistência é possível sim ter mente e corpo bonito e saudável, não esquecendo de se exercitar pois é comprovado que a prática não fortalece apenas o coração e os músculos mas a capacidade mental. "O aumento da aptidão física reduz as chances da pessoa desenvolver doenças crônico-degenerativas como a osteoporose, hipertensão, doenças coronarianas e diabetes, além de diminuir também o risco de desenvolvimento de transtorno psiquiátricos, como ansiedade e depressão", conclui o especialista em Musculação e Treinamento de Força, Felipe Fagundes Moore, da Life Studio Personal.


quinta-feira, 23 de março de 2017

Homenagem ao Palhaço Carequinha

George Savalla Gomes, o saudoso Palhaço Carequinha será homenageado no Dia do Circo(27), pelo Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado do Rio de Janeiro.
Dono do bordão "tá certo ou não tá", Carequinha nasceu dentro de um picadeiro em Rio Bonito, interior do Rio de janeiro quando sua mãe Elisa Savalla, também circense, deu à luz durante uma apresentação.
Foram 85 anos dedicados ao riso. Carequinha nos deixou em abril de 2006 aos 90 anos.
Segundo o secretário-geral do Sated/Rio e ator Milton Gonçalves, o artista marcou gerações: "Ele atravessou gerações. É merecedor  dessa homenagem do nosso sindicato.Carequinha fez da fantasia e do riso sua técnica mais poderosa, capaz de entrar no coração das pessoas com um simples olhar, gesto, uma cara engraçada. Com seus truques e brincadeiras deixou o mundo mais colorido."



Com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, uma placa com o nome de Carequinha será colocada no Teatro Carlos Gomes.
O evento é gratuito e acontecerá na Praça Tiradentes, Centro, das 10h à 12 h. 
Dentro do picadeiro o público poderá se divertir com show circense de malabaristas, palhaços, equilibristas e mágicos.
Essa já é a sétima edição do "Sated/Rio em Ação". O objetivo do evento é promover manifestações culturais e gerar renda e oportunidade para artistas e técnicos do interior do estado e da capital, que estão fora do mercado de trabalho, demonstrarem seus talentos.

Arthur Câmara, a nova promessa da música brasileira

Cantor, compositor e músico revelação do Distrito Federal. Com apenas um ano de carreira, o brasiliense, Arthur Rhuan Charles Câmara,  vem se destacando no cenário Pop Rock e MPB. 
O artista, de 21 anos, já tocou em lugares importantes de Brasília, como o Coco Bambu, Jk Shopping e em inúmeros barzinhos, trilhando o caminho de grandes nomes da atualidade, como Gusttavo Lima e  Michel Teló.



Em 2016, Arthur Câmara ganhou a "Moção de louvor" pela Câmara Legislativa do Distrito Federal. Tamanho prestígio é resultado de sua dedicação, pois segundo o próprio cantor, seu sonho sempre foi ser jogador de futebol, mas a paixão pela música falou mais forte. 
O músico é muito fã de Renato Russo e o tem como exemplo e inspiração, que aliás é o nome de seu primeiro trabalho.
O esporte perdeu um jogador e a música brasileira ganhou a voz marcante desse rapaz humilde e bastante pé no chão.


Canais de Comunicação

Tel:  021 97554-8641 / 061 98359-9409
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YouTube: Arthur Câmara TV

terça-feira, 21 de março de 2017

Sated/Rio promove Ciclo de Leituras Dramatizadas com entrada franca

Quem é fã de programas culturais pode agora contar com as novidades que o Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversão do Estado do Rio de Janeiro tem promovido desde a semana passada com o "Sated Rio em Ação" 2017.
O Ciclo de Leituras Dramatizadas, esse ano com o tema “Jovens Dramaturgos da Cena Carioca”, faz parte da programação do projeto. Nesta quarta-feira (22), o Teatro Glaucio Gill, da Secretaria de Estado de Cultura/FUNARJ, recebe “Norma”, peça de Dora Castellar e Tonio Carvalho, que também dirige a encenação. O evento, com entrada franca, começa às 18h.
A peça, dramatizada pelos atores Risa Landau e Joaz Perez, discute intolerância e solidão.



Norma é uma mulher de mais ou menos 50 anos, amargurada, que vive sozinha em um apartamento. Renato, por sua vez, é um jovem que ainda não chegou aos 30, ex-inquilino do imóvel, que resolve visitar o local em busca de boas lembranças. O encontro dos dois personagens, repleto de esperanças e frustrações, é o mote de “Norma”.

Na abertura do “Sated Rio em Ação”, na última sexta-feira (17), o público prestigiou a leitura “Não existem níveis seguros para o consumo destas substâncias”. Com autoria de Daniela Pereira Carvalho e direção de Sérgio Fonta, o texto foi lido pelo elenco: Deo Garcez, Luisa Maldonado, Allan Pellegrino, Nina Reis, Sergio Fonta e Tessy Callado. O evento foi realizado no auditório do próprio Sindicato.



7ª EDIÇÃO

Essa já é a sétima edição do “Sated Rio em Ação”, que busca promover manifestações culturais e gerar renda e oportunidade para artistas e técnicos do interior do estado e da capital, que estão fora do mercado de trabalho, demonstrarem seus talentos. Segundo o presidente do Sated/Rj, Jorge Coutinho, o evento é importante para incentivar e valorizar a categoria: 
"O projeto representa o incentivo e a valorização para as categorias e as produções culturais em nosso estado, por expressar o reconhecimento do Sindicato aos esforços dos muitos trabalhadores artistas e técnicos. O objetivo é tornar a arte cênica mais digna e respeitada no seio da sociedade brasileira e, ao mesmo tempo, fazer desta um meio gerador de riqueza para o país."

Confira a programação completa:

PROGRAMAÇÃO CICLO DE LEITURA DRAMATIZADAS
(Tema: Jovens Dramaturgos da Cena Carioca)

"Norma"
Autor: Tonio Carvalho
Direção: Tonio Carvalho    
Local: Teatro Glaucio Gill
Dia: 22/03
Horário: 18h

"Rua Feliz Lembrança"
Autor: Sergio Fonta
Direção: João Fonseca    
Local: Teatro Glaucio Gill
Dia: 23/03
Horário: 18h

"Todas as Histórias de Amor São Tristes"
Autor: Joaquim Vicente
Direção: Joaquim Vicente    
Local: Teatro Glaucio Gill
Dia: 24/03
Horário: 16h

"Dani Night"
Autor: Michelle Ferrúcio
Direção: Michelle Ferrúcio
 Local: Teatro Glaucio Gill
Dia: 29/03
Horário: 18h

"Cara de Cavalo"
Autor: Pedro Kosovsky
Direção: Marco André Nunes
 Local: Teatro Glaucio Gill
Dia: 30/03
Horário: 15h

"Tudo o que a gente espera é que não saiam mudando os pontos de ônibus de lugar"
Autor: Rafael Cal
Direção: Rafael Cal
Local: Teatro Glaucio Gill
Dia: 30/03
Horário: 18h

"Apaixonadamente Chiquinha Gonzaga"
Autora: Eva Procter
Direção: Lula Bastos
Local: Auditório do Sated/RJ
Dia: 31/03
Horário: 18h

"A Incrível confeitaria do sr. Pellica" 
Autor: Pedro Brício 
Direção: Pedro Brício 
Local: Auditório do Sated/RJ
Dia: 03/04
Horário: 18h

"A Corrente de Aléia"
Autor: Ribamar Ribeiro 
Direção: Ribamar Ribeiro 
Local: Auditório do Sated/RJ
Dia: 07/04 
Horário: 18h

Serviço:
Projeto Sated Rio em Ação: Ciclo Leitura Dramatizada/Tema: Jovens Dramaturgos da Cena Carioca
Entrada: Franca
Classificação etária: Livre
Locais: Auditório do Sated/RJ (Rua Alcindo Guanabara, 17 – Centro) e Teatro Glaucio Gill (Praça Cardeal Arco-Verde, s/n – Copacabana)
Informações: 2220-8147


sábado, 11 de março de 2017

A insuportável fascinação do ser















Mulher é mesmo um ser drástico, intenso.
Em uma hora pensamos e queremos de um jeito, para de repente mudarmos completamente de opinião e desejarmos o oposto. 
Quem de nós nunca amou perdidamente uma pessoa, perdeu o apetite e pouco depois não conseguiu acreditar como pôde ter se apaixonada "por aquele esquisito"?!
Gostamos tanto de falar, conversar, confabular e falar mais um pouquinho...
A ciência explica as diferenças, as feministas não acreditam nelas, os homens pensam que somos de Vênus e ninguém nos define afinal.
Somos tão complexas e únicas.
Administramos tantas coisas ao mesmo tempo; Várias em uma.
Somos Berthas, Fridas, Indiras, Amelias, Annettes, Malalas, Carmens, somos o que quisermos.
E essa facilidade camaleônica não tira férias; está entranhada em nossa genética; homem algum consegue ter.
Diante de tantos pontos positivos, existe mulher perfeita? Existe alguma que consiga se entender e se sintetizar?!
Creio que não, do contrário seria exterminado o mito que paira sobre esse ser contraditório, mulher.
Infelizmente, prefiro seguir acreditando no quanto somos insuportavelmente fascinantes.














terça-feira, 7 de março de 2017

Alice Kohler - daqui, dali, de todo lugar

A primeira coisa que me vem à cabeça quando ouço a palavra fotografia é Alice Kohler. É tão natural quanto respirar, desde que vi pela primeira vez suas imagens. Em todas havia o mesmo olhar.
Não foi fácil encontrá-la, não por ser inacessível, mas como está sempre viajando, a fotógrafa é daqui, dali, do mundo.
Nascida em Blumenau, Santa Catarina, filha de pai médico e de mãe professora, Alice veio para o Rio de Janeiro aos dois anos de idade. Sempre viajou muito com a família para lugares exóticos do Brasil e depois com o esporte aos 11 anos de idade, teve a oportunidade de conhecer o mundo.
Formada em Educação Física, trabalhava como professora de natação, inaugurou o Marina Barra Club, trabalhava no Clube Naval e depois começou a aparecer naturalmente viagens para levar os atletas, intercâmbios entre clubes, natação nos estados Unidos. Nesse período Alice começou a trabalhar com turismo e esporte ao mesmo tempo. 
Por vinte anos foi diretora de saltos ornamentais, participando de três Olimpíadas, quatro Jogos Pan-Americanos, Campeonato Mundial juvenil do Brasil, tornando-se uma realizadora de eventos esportivos.
Alice Kohler revela que sua vida tomou outro rumo após o falecimento de seu marido, vítima de um câncer fulminante. 
Embora já tivesse tido contato com os indígenas em um evento esportivo em Belém do Pará, foi a partir dali que começou a direcionar sua energia para trabalhos sociais com essas etnias, esses povos que estavam precisando, e segundo suas palavras"foi o começo de uma grande viagem".



Como surgiu o seu interesse por fotografia?
Eu sempre achei muito interessante esse momento de congelar a imagem da história e ficar registrada para sempre.Meu pai tinha uma câmera fotográfica muito boa, eu mexia desde criança, tive esse contato com equipamento fotográfico desde cedo. Aos 17 anos, num intercâmbio nos Estados Unidos, uma das disciplinas era fotografia, me apaixonei.
O que você mais gosta de fotografar?
Pessoas, adoro fotografar as expressões, os olhares... me dá muito prazer! Também gosto de fotografar bichinhos, coisas que  gente não vê a olho nu. Adoro ficar futucando e achando natureza escondida.



Por que fotógrafa da natureza?
Eu não escolhi ser fotógrafa da natureza, aconteceu. É o que me interessa, o que me dá prazer, então eu fotografo.
O que você não gosta de fotografar?
Violência, guerra, morte. Mas se precisar eu registro. Já fotografei um conflito de uns povos no Quênia... mas não gosto.
O que te inspira?
O ser humano, o olhar, a pureza do ser, a natureza em si. Há uma relação minha com o ser que eu estou fotografando e quando eu consigo registrar esse momento é uma grande felicidade.



 Você tem algum ritual antes de fotografar?
Não, eu não tenho nenhum ritual, mas o assunto tem que me interessar, estar com tempo e tranquila, sem nada na minha cabeça que me preocupe.
Dos lugares e povos que conheceu, qual foi o mais marcante?
Eu viajei pra muitos lugares interessantes. Eu fiz uma viagem para o Rajastão, no deserto da India há trinta e poucos dias que foi maravilhosa... Visitando templos, lugares de difícil acesso. Uma grande viagem! E os índios e as aldeias também. Na África eu conheci um povo nômade chamado Himba que nunca tomou banho na vida. Fazem a higiene misturando um óleo de animal com uma pedra e esfoliam o corpo. As partes íntimas eles defumam com cipó de mato cheiroso. Não usam água para nada, bebem leite somente. Convivi numa lagoa no Benim onde o povo vive há duzentos anos sem ter contato com pessoas de fora. Conhecer povos que quase ninguém conhece  a língua, culturas, comidas, vidas e valores completamente diferentes da nossa, pra mim é muito marcante.



Você tem uma história com os indígenas...
Sim. Eu os conheci durante os Jogos Indígenas e comecei o trabalho com essas etnias, esses povos que estavam precisando. Eu já fotografava e comecei a conhecer pessoas que já subiam o rio pra fazer Médicos Sem Fronteira. Conheci fundações e fomos juntando pessoas que me ajudavam com material esportivo, com doações de fraldas e quando eu vi já estava envolvida até o pescoço, feliz da vida. Como eu estava sempre viajando e fotografando começaram a me convidar para fazer exposições pelo Brasil e no exterior também.



Como é sua rotina de trabalho?
Normalmente eu fico muito no computador tratando e editando as fotos, mas depende de onde eu estou. Geralmente quando estou fotografando com os índios eu passo o dia inteiro com a câmera debaixo do braço pra registrar o que tá acontecendo.
Se sente à vontade no Xingu?
Eu me sinto super à vontade! Mas é claro que existem bichos peçonhentos, grandes, um calor danado, mosquito pra caramba, então a gente tem que se cuidar, tem que ficar ligado, de sapato, protetor solar e em tudo que está em volta, muita aranha, muita cobra, onça... Mas eu me sinto em casa.



Fale um pouco do seu trabalho lá.
Trabalho com esporte, com Educação Física, levo material esportivo, organizo eventos, jogos de futebol, psicomotricidade com as crianças, brincadeiras. Às vezes ajudo na enfermaria, na escolinha.
Se sente reconhecida?
Embora eu não faça o meu trabalho para ser reconhecida, eu acho que sou sim. Eles sempre me convidam para voltar, sempre perguntam quando eu volto, ficam felizes quando me veem, sempre tentam mandar notícias e eu também sempre tento dar um retorno. É um trabalho muito gratificante.



Qual o lugar mais estranho que você já fotografou?
Lugar estranho é onde eu mais fui. No Benim( África) eu fui em um lugar de vodu, de religião e lugar onde branco não participa, era muito estranho. Na India dormi no meio de um deserto com bafo de camelo na minha cara, templo onde as pessoas davam comida para os ratos... Na China eu vi pessoas trabalhando como escravas. No deserto da Austrália com muitos animais peçonhentos. No Piauí há pouquíssimos anos atrás vi escravos, pessoas trabalhando para coronéis;Visitei quilombos fechados, escondidos, onde poucas pessoas já foram. Enfim, fotografei muitos lugares estranhos no planeta.



O que você almeja passar com suas imagens?
O sentimento e a humanidade.
Como se analisa uma fotografia?
Quando você olha para uma fotografia ela tem que te impactar. Se ela não te impactou é porque não te disse nada. E a fotografia você tem que centralizar e dependendo tem o corte, tem o fundo que geralmente é claro, tem que ser uma coisa limpa, que você entenda o que está vendo, o que está lendo.
Como se reconhece um bom fotógrafo?
É aquele que transmite o que você espera daquela fotografia, que consegue atingir a alma do papel, do que você está vendo... Além de ter técnica, conhecimento, sensibilidade e olhar. Fotografia é muito olhar. Se a pessoa não tem olhar, não acontece.



Quais as dicas para quem tá iniciando na fotografia?
Fotografe(risos). Você só aprende fotografando. Leia o manual da câmera e experimente todas as possibilidades.
Pretende escrever um livro?
Pretendo fazer um livro de fotografias. Isso é um dos grandes projetos que eu tenho.





Viajando tanto, você já viu coisas muito curiosas...
Sim. As regras de cada sociedade, de cada cultura são muito curiosas. Conviver com essa diversidade completamente diferente da sua, o que não é certo pra gente, na outra é normal, é natural. Como se cria uma criança numa aldeia indígena, na África, o que eles comem, como eles vivem e como o ser humano suporta viver sem nada e como ele também almeja viver com muito... Sabe, a vida das pessoas no planeta, nas sociedades distintas me interessa e me chama muito a atenção.






Qual a comida mais estranha que já viu?
Já vi muitas comidas estranhas, olho e bico de pássaros, cobra, cachorro...muita coisa exótica no planeta. Eu passo fome, não consigo comer. Comi no Japão uma mousse de chá verde folheada a ouro que não me fez muito bem(risos).
Se sente realizada?
Sim, me sinto super realizada, adoro o que eu faço, mas ainda não está terminado.



Quais são os seus sonhos e projetos?
Eu tenho um projeto de exposição no Peru, na Inglaterra, no Rio de janeiro, Suíça, França... Uma grande exposição focando os povos que vivem nas redondezas do Belo monte e do Belo Sun. Outro projeto é uma exposição no Centro Cultural Justiça Federal em abril sobre os povos da África. O meu sonho é ter saúde e luz para continuar fazendo esse trabalho que adoro, continuar viajando para esses lugares, conhecendo mais povos diferentes e registrando... Eu viajo e as pessoas viajam comigo.




E que esse sonho se realize para que possamos continuar viajando com ela.

sábado, 4 de março de 2017

Celebrando o Feminino

Postura sustentável, ecológica e que resgate hábitos alimentares tradicionais são essenciais. Acreditando nisso a eco chef Mônica Bull organiza no dia 8 de março o "Chá das 5 Celebrando o Feminino".
O evento faz parte das comemorações ao Dia Internacional da Mulher.
As mobilizações em prol de uma consciência a favor das mulheres já começaram em todo mundo. Fruto de décadas de batalhas e séculos de opressão, Mônica visa despertar a sociedade para uma nova consciência no cereal.
Com uma bagagem de 30 anos dedicados a pesquisa e alquimia dos sabores de ervas e especiarias, a eco chef trabalha pela transformação do ser e do mundo, uma direção totalmente inversa à devastação do planeta, dos seres e seus recursos naturais.


É muito gratificante quando mulheres se reúnem para conversar, trocar vivências que servirão de experiências para outras. Na oportunidade o "Chá das 5" contará com uma roda de conversa, chá, café orgânico e outras delícias que o espaço Cereall Gourmet oferece. Reflexão merecida e saborosa.
O endereço do evento é Rua José Bonifácio, 28, centro de Cabo frio, às 17 horas.
Vale a pena conferir!